top of page
Buscar

Reinventando a Carreira: após os 40 anos, como mudar de vida e se organizar para a aposentadoria?

Foto do escritor: Ana Célia BohnAna Célia Bohn

Atualizado: 4 de ago. de 2020


Este tema nos reporta a três situações distintas. A primeira é chegar aos quarenta anos bem, o que é um desafio. A segunda, mudar de vida, no sentido de ter de alterar carreira, adotar novos hábitos, encarar uma nova realidade de vida pessoal ou profissional. A terceira e última, não menos importante, a aposentadoria.



Antes tempo, nossos pais chegavam aos quarenta anos exaustos por conta da labuta e da criação dos filhos. Eles já haviam somado pelo menos 20 anos de “carteira assinada” na mesma empresa e já faziam os planos para a aposentadoria. Diga-se, até dez anos numa escala de tempo, as regras de aposentadoria eram outras... homens se aposentavam antes dos 60 anos e mulheres antes dos 50 anos.


Nós, geração “X”, recém chegados aos 40, perpassamos uma jornada em algumas empresas, talvez preenchemos uma ou duas CTPS’s (registros de contratos na carteira de trabalho), tivemos um ou no máximo dois filhos e, ainda não paramos para pensar na aposentadoria...


Mas afinal, o que mudou? A sociedade como um todo mudou. Mudou o perfil profissional. Mudou a maneira de encarar o trabalho, as relações sociais, profissionais e pessoais. Intervenção das redes? Da era tecnológica? Sim, com certeza. Os desafios deste novo milênio trouxeram profundas transformações à vida das pessoas. Boas e ruins.


Vamos às boas: as pessoas estão chegando melhor aos 40 anos, por conta da evolução do trabalho. Tarefas não tão exaustivas sob o prisma da força bruta. O uso do intelecto e da habilidade de se relacionar estão em ênfase. Maior consciência sobre o cuidado pessoal, ou seja, a percepção referente a qualidade de vida atrelada ao trabalho e vida pessoal. Dietas balanceadas, prática de exercícios físicos, amizades. Como isso aconteceu? Informação. É isso, a rede nos proporcionou o acesso ilimitado a qualquer informação. Descortinamos tabus, preconceitos e impossibilidades do passado.


Mas, nem tudo é tão bom... da mesma forma que nos libertamos de alguns hábitos passados, nos apregoamos a outros. O trabalho vai junto, para a casa, “teletrabalho”. Respostas aos clientes? Imediatas! Via celular... Morar perto do trabalho? Um sonho... se não mora perto, aluga um imóvel para viabilizar a ida e vinda, driblando o trânsito. E a família neste contexto? Em último lugar. Dá para vê-los aos finais de semana, com qualidade. Aposentadoria? Nem paramos para pensar nisso... Estamos na ativa, trabalhando junto da Geração “Y” que nos rouba o fôlego com seu dinamismo.


Este release histórico serve para repensarmos o que fomos, o que somos hoje e o que vamos fazer de bom daqui em diante. Podemos tornar a vida mais leve, podemos sim, ter um futuro melhor. Sempre é tempo de repensar a carreira, recomeçar um novo caminho. Estudar é uma ótima pedida. Se você já ocupa um cargo de gestão, experimente um curso de coach ou mentoring, treine sua capacidade de liderança. Se está descontente nesta profissão, planeje outra e a chame de “plano B”. Coloque-o em ação em médio prazo. Até porque, aposentadoria, vamos deixar lá para frente, ok? Mudaram as regras do INSS. Felizmente, energia para trabalhar, temos de sobra.


Aconselho apenas que, as pessoas que estão nesta fase da vida, tenham dentro do possível um plano de previdência privada, para garantir uma rentabilidade a mais daqui a vinte anos. Façam poupança, em torno de 20 a 30% de seus ganhos precisam ser retidos do consumo.


Ademais, a vida é agora... aproveite, curta, viaje, abrace seus filhos, ande de bicicleta, cultive uma nova amizade, faça poupança e por favor, seja feliz com aquilo que você conseguiu construir até agora. Esta é nossa única obrigação.


Um grande abraço a todos os leitores!

7 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comments


Alameda Rio Branco, 14, Sala 501 - Centro

Blumenau - SC

47 99999 7769

  • Instagram
  • LinkedIn

© ACB Acessoria e Treinamentos Empresariais | Desenvolvido por Elisa Bohn Bido

bottom of page